O sol da Recife que eu não conheço invadiu a Toulouse que venta;
Sol que cala o silêncio, alterna o compasso, antes mudo, por hora desritmado.
Fecho os olhos, vôo, sinto, olho de gato, mundo ovo, a Recife amarela…
Quis o tambor, o sorriso nato, ébria na Toulouse que venta…
Berdinazzi
pífio-devaneio-desabafo de uma subdesenvolvida na europa
segunda-feira, 30 de março de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Sincero perdão peço à palavra, do silêncio suspendido.
Sido como se depois de usá-la, depois do gozo, esquecia d’ela, d’outras, todos os dias.
Fora um lapso, um erro côncavo, desatenção à mater?
« é que andava deveras declinando… »
Enquanto abundavam sinapses secas, de sintaxe áfona. Orfãs.
Flor do latium áfona.
Sonhos disléxicos, mistura esdrúxula de pífios, monos, ocos, inodoros desvarios;
Da profe bonita, do menino que ama de graça e muito.
Palavra em greve no país da.
Diferente do tempo em que ninguém ousava embargar quando dispunha-me a quedar em minha «arte da propagação de irrealidades», filhas da pressa, lestas.
Luminosidade refletida pelo branco glacial…
Ansiedade refletida, desvirtuada pela luz.
- A refração da ânsia-
Nesse inverno do inaugurado 2009, Toulouse cheira à bergamota.
Deixo de declinar-te, volto a dissecar.
C’est promis.
Berdinazzi