segunda-feira, 30 de março de 2009

O sol da Recife que eu não conheço invadiu a Toulouse que venta;
Sol que cala o silêncio, alterna o compasso, antes mudo, por hora desritmado.
Fecho os olhos, vôo, sinto, olho de gato, mundo ovo, a Recife amarela…
Quis o tambor, o sorriso nato, ébria na Toulouse que venta…

Berdinazzi

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Deixa eu brincar de ser eu contigo?

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Sincero perdão peço à palavra, do silêncio suspendido.

Sido como se depois de usá-la, depois do gozo, esquecia d’ela, d’outras, todos os dias.

Fora um lapso, um erro côncavo, desatenção à mater?

« é que andava deveras declinando… »

Enquanto abundavam sinapses secas, de sintaxe áfona. Orfãs.

Flor do latium áfona.

Sonhos disléxicos, mistura esdrúxula de pífios, monos, ocos, inodoros desvarios;

Da profe bonita, do menino que ama de graça e muito.

Palavra em greve no país da.

Diferente do tempo em que ninguém ousava embargar quando dispunha-me a quedar em minha «arte da propagação de irrealidades», filhas da pressa, lestas.

Luminosidade refletida pelo branco glacial…

Ansiedade refletida, desvirtuada pela luz.

- A refração da ânsia-

Nesse inverno do inaugurado 2009, Toulouse cheira à bergamota.

Deixo de declinar-te, volto a dissecar.

C’est promis.

Berdinazzi