textículos despretensiosos- poesis epilepticus

pífio-devaneio-desabafo de uma subdesenvolvida na europa

sábado, 26 de março de 2011

Poesis epilepticus


Quando o sorriso não escorre mais da boca e ela não consegue mais dar beijo vazio, isolo-me. Calada observo, submeto-me aos dias, meses e anos ao constante desalento, cativo, cíclico, besta.

Desalento besta escorre viscoso

dia lento

desalento sólido, ermo

invade a tarde

instala-se

estala-se de não-deixar-fazer-nela-febril

sol indardendo

longe

dias contando dias

querendo

desalento todo

findo

Postado por luana azzolin às 15:35

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